"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

20 abril 2011

Autofilia























Por Jorge Fernandes Isah


Tornou-se comum entre os crentes frases do tipo:  

“Não olhe para mim, olhe para Jesus”.

Mas seria ela e suas corruptelas uma verdade?

Digamos que... parcialmente, pois contém apenas uma fração da verdade.

Devemos olhar sempre para o nosso Senhor, pois é Ele quem nos dirigirá, revelando-nos, segundo a Escritura, a Sua vontade [para nós e nossos semelhantes] como Aquele que é o autor e consumador da nossa fé [Hb 12.2]. Contudo, isso não quer dizer que não devamos olhar para os homens, nem aprender com seus exemplos, seja imitando o que fazem de bom, e rejeitando prontamente seus erros, não incorrendo neles, tudo segundo e sob a luz das Escrituras Sagradas.

Muitos se utilizam daquela frase com o nítido intuito de justificar seus erros; alguns até mesmo para encobri-los, quando devíamos seguir o exemplo de Paulo:“Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” [1Co 4.16].

Estaria o apóstolo tão cheio de si mesmo que proclamaria uma blasfêmia? Comparar-se a Cristo? Estaria envolvido pela vaidade e o orgulho a ponto de afirmar a necessidade dos coríntios serem como ele? Qual o fundamento de Paulo para tal afirmação? Não estaria o homem louco e dominado pela auto-exaltação?

2 comentários:

Ewerton B. Tokashiki disse...

Amado irmão
Apreciei muito o teu blog! Parabéns pela firmeza e coragem de testemunhar da Verdade.

Respeitosamente permita-me apenas fazer uma observação numa frase que soou estranho em seu texto, que é muito bom! Você escreveu "Hoje, o Evangelho progride por homens igualmente inspirados e guiados pelo Espírito Santo". Se você usou "inspirados" no mesmo sentido de "motivados", ou "estimulados" pelo Espírito Santo, então não há problema. Mas, se usou o termo "inspirados" no seu sentido técnico teológico, então houve uma imprecisão. Pois "inspirados" foram somente os autores bíblicos no processe de registrar inerrantemente a Palavra de Deus que lhes foi revelada.

Assim, desconsidere a minha breve observação se você usou o termo no primeiro sentido. Novamente te parabenizo pela firmeza, clareza e fidelidade ao ensino bíblico. Deus o abençoe!

Pr Ewerton B. Tokashiki

Jorge Fernandes Isah disse...

Pr. Ewerton,

obrigado por sua visita e comentário.

Sim, o conceito do trecho é o de motivado, estimulado, guiado, orientado, conduzido pelo Espírito Santo. É claro que se pregamos os princípios bíblicos como foram entregues por Deus aos autores inspirados, acredito que também somos inspirados, pela Palavra, a pregar a verdade.

Então, de certa forma, somos inspirados também. Mas o objetivo principal é dizer que, assim como os profetas e apóstolos, nós, hoje, somos guiados a proclamar o Evangelho infalível, inerrante e divinamente inspirado. O mesmo Evangelho que nos chamou das trevas para a luz.

Grande e forte abraço, meu irmão!

Cristo o abençoe!