"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

14 abril 2011

Razão, Fé e o André - Um pensamento rápido!














Por Esli Soares 
Meu velho pai sempre me diz: “Você tem que andar com gente melhor que você, senão você não cresce... Se você perceber que no grupo onde você está, você é o melhor, é bom procurar outro grupo.”
Que conversas com o André Venâncio são boas ninguém pode duvidar... Outro dia trocamos e-mails e ele, meio sem querer, usou um termo que eu ainda não conhecia para descrever uma realidade do Divino: Suprarracional. E vejam só: ele acabou por me dar o termo certo para a fé racional e a razão que crê  - intellige ut credas, crede ut intelligas (Santo Agostinho)*.
Nós, os cristãos, não somos meros racionalistas. Algo em nós é restaurado, e por isso passamos a ser suprarracionais. E na medida que conhecemos mais Aquele que é o Autor da nossa fé, mais e mais suprarracionais nos tornamos. De fato é isso que significam passagens como Rm 10;17: “...a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” ou ideias como de culto racional (Rm 12;1).
É nessa possibilidade de acordar para um mundo maior que o mandato de Jesus em Mt 28;18-20 se baseia. Isto é, na real possibilidade de que, ao conhecer a verdade, algo em nós seja liberto, sarado, vivificado. É literalmente como um cego de nascença que começa a enxergar, o morto que revive. Não é mera coincidência João apresentar Cristo no primeiro capítulo de seu Evangelho como a figura que traz a luz aos homens, ou mesmo usar o termo “Logos”, que abarca em si um intricado conceito filosófico, metafísico e religioso.

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