Por John Hendryx
O termo
“graça preveniente” — uma doutrina distintamente arminiana — se refere a
uma graça universal que precede e possibilita as primeiras agitações de
uma boa vontade ou inclinação em direção a Deus e ela explica a
extensão ou grau para o qual o espírito santo influencia uma pessoa
anterior a sua vinda à fé em Cristo. O arminiano, junto com o
calvinista, afirma a inabilidade moral humana e o total desamparo do
homem natural em questões espirituais e a absoluta necessidade pela
sobrenatural graça preveniente se houver qualquer resposta certa ao
evangelho. Como os calvinistas, os arminianos concordam que, à parte de
um ato da graça da parte de Deus, ninguém voluntariamente viria a
Cristo. Este ponto é importante distinguir de modo a não confundir o
arminianismo clássico com fineyismo ou semi-pelagianismo, que ambos
rejeitam a necessidade da graça preveniente. Então a redenção de Cristo é
universal num sentido provisório, mas condicional quanto à sua
aplicação a qualquer indivíduo, isto é, aqueles que não resistem à graça
oferecida a eles através da cruz e do evangelho. A graça preveniente,
de acordo com os arminianos, chama (exteriormente), ilumina e capacita
antes da conversão e faz a conversão e a fé possíveis. Enquanto os
calvinistas creem que o chamado interior ao eleito é irrevogável e
efetivamente traz os pecadores a fé em Cristo, o arminiano, por outro
lado entende a graça de Deus como finalmente resistível. Em resumo, eles
afirmam que a graça preveniente, que é dada a todos os homens em algum
ponto em suas vidas, temporariamente traz o pecador para fora da sua
condição de depravação total e o coloca em um estado neutro de
livre-arbítrio em que o homem natural pode aceitar ou rejeitar a Cristo.
A graça preveniente definida como se segue pela “ordem de salvação de Wesley”:
“Os seres humanos são totalmente incapazes de responder a Deus sem Deus primeiro capacitá-los a ter fé. Esta capacitação é conhecida como graça preveniente. A graça preveniente não nos salva, mas, em vez disso, vem antes de qualquer coisa que nós fazemos, nos atraindo para Deus, nos fazendo QUERER ir a Deus, e nos capacitando a ter fé em Deus. A graça preveniente é universal, tanto quantos todos os homens a recebem, independente deles terem ouvido falar de Jesus. Ela é manifestada no desejo estável da maioria dos humanos conhecer a Deus.”
Portanto, em resposta a afirmação ortodoxa de que a geração de fé dos pecadores por si mesma implica mérito, o arminiano frequentemente responderá afirmando que a vontade humana, socorrida pela graça preveniente, é livre, mesmo em aceitar a graça do perdão; embora esta aceitação não seja mais meritória do que a aceitação de um mendigo de uma fortuna oferecida, ainda é aceita livremente, e com o poder de rejeição, nenhuma é menos graça por isso. Em outras palavras, cada pecador determina por si mesmo, se será salvo ou não, e assim determina sua própria eleição baseado em se ele responde ou não positivamente ao evangelho oferecido a ele por Deus enquanto sob à influência da graça preveniente. O arminiano argumenta que qualquer outra coisa seria injustiça de Deus.
Resposta:
A graça preveniente definida como se segue pela “ordem de salvação de Wesley”:
“Os seres humanos são totalmente incapazes de responder a Deus sem Deus primeiro capacitá-los a ter fé. Esta capacitação é conhecida como graça preveniente. A graça preveniente não nos salva, mas, em vez disso, vem antes de qualquer coisa que nós fazemos, nos atraindo para Deus, nos fazendo QUERER ir a Deus, e nos capacitando a ter fé em Deus. A graça preveniente é universal, tanto quantos todos os homens a recebem, independente deles terem ouvido falar de Jesus. Ela é manifestada no desejo estável da maioria dos humanos conhecer a Deus.”
Portanto, em resposta a afirmação ortodoxa de que a geração de fé dos pecadores por si mesma implica mérito, o arminiano frequentemente responderá afirmando que a vontade humana, socorrida pela graça preveniente, é livre, mesmo em aceitar a graça do perdão; embora esta aceitação não seja mais meritória do que a aceitação de um mendigo de uma fortuna oferecida, ainda é aceita livremente, e com o poder de rejeição, nenhuma é menos graça por isso. Em outras palavras, cada pecador determina por si mesmo, se será salvo ou não, e assim determina sua própria eleição baseado em se ele responde ou não positivamente ao evangelho oferecido a ele por Deus enquanto sob à influência da graça preveniente. O arminiano argumenta que qualquer outra coisa seria injustiça de Deus.
Resposta:
Enquanto
o exemplo do mendigo pode soar razoável à primeira vista, eu proponho
olhar mais atentamente nestes conceitos. Quais são as semelhanças e
diferenças da teologia arminiana com a ortodoxia sobre o conceito de
graça salvadora?
Similaridades arminianas com a teologia reformada:
Similaridades arminianas com a teologia reformada:
(1) Todos os homens precisam ser salvos da ira de Deus através da obra expiatória de Cristo.
(2) Ambos reformados e arminianos creem que, sem a graça de Deus o homem é totalmente incapaz de responder ao evangelho. Ambas as posições estão em total acordo.
As diferenças arminianas com a teologia reformada está em seu entendimento do significado da graça:
Continue lendo este artigo AQUI
(2) Ambos reformados e arminianos creem que, sem a graça de Deus o homem é totalmente incapaz de responder ao evangelho. Ambas as posições estão em total acordo.
As diferenças arminianas com a teologia reformada está em seu entendimento do significado da graça:
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Fonte: Monergism
Tradução: Francisco Alison Silva Aquino
Divulgação: Bereianos