"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

08 março 2011

Sobre paz e verdade [1]




Por Matheus Mendes

Martinho Lutero disse: “A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço”. O reformador não é era perfeito — eu tampouco o sou. Não somos exemplos ideais do assunto. Contudo, sua frase é uma grande oportunidade de pensarmos em suas maiores virtudes, como o desejo de proclamar a verdade, ainda que nas piores ocasiões. Seguir a Cristo é partir num caminho que sempre nos custa tudo; aliás, é crer que nada temos de nosso. Todas as coisas são dele.
Minha intenção será tratar da relação entre verdade, paz e agressividade, dentro dos modelos bíblico. Longe de esgotar o assunto, o que eu nem saberia, desejo apenas iniciá-lo. Comecemos pela frase de Lutero.
Sua resposta é que a paz é secundária, e a verdade, inegociável. A paz é possível às vezes. Mas as possibilidades de termos paz são restritas. A verdade traça limites, nem tudo é válido pela paz. Sendo mais claro: quando somos obrigados a escolher entre a paz e a verdade, a única opção é a verdade, — ou melhor: a guerra. Ao entrarmos em momentos delicados nos perguntamos quanto ao que fazer. Uma frase objetiva resume bem o princípio, mas não tira todas as dúvidas. Situações desse tipo são complexas pela quantidade de fatores que envolvem nossas relações sociais. Na família, no trabalho, ou entre amigos, cada ambiente possui suas próprias regras. Em cada uma dessas, há algo a perder por um erro. A vontade de tomar a atitude correta e honrar a Deus nos leva a ponderar: como agir nessas horas?

Nenhum comentário: