"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"
18 abril 2009
A SOBERANIA DE DEUS - E O MAL
Por William Fitch
A primeira pergunta que se deve encarar surge quando confrontamos o fato da soberania de Deus com o fato do mal. Se Deus é bom e se Deus é absolutamente soberano em poder, então por que existe o mal no mundo? Ele não poderia, com um só movimento de Sua mão, eliminar completamente o mal da Sua criação?
Para descobrir a posição bíblica sobre esta questão poderíamos ir a muitas partes diferentes da Bíblia. Não há nenhuma passagem, porém, que se compare com o tremendo capítulo de Isaías - o quarenta e cinco - em que ele trata da soberania de Deus com pensamentos e palavras jamais igualados. Ao mesmo tempo, ele enfrenta decisivamente a questão básica que agora está diante de nós: quem é responsável pelo mal no mundo? Há algum meio de livrar-nos dele? "Eu sou o Senhor, e não há outro", diz Deus através dos inspirados lábios do Seu profeta. Ele está se dirigindo a Ciro, o vitorioso rei por meio de quem o povo escolhido deverá ser libertado da escravidão babilônica; diz-lhe Deus: "Eu sou o Senhor, e não há outro: fora de mim não há Deus; eu te cingirei ainda que tu me não conheças" (Is 45.5). Deus repete isso, e o faz para dizer que esta é uma verdade que todos os homens devem ouvir. "Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro: eu sou o Senhor, e não há outro" (Is 45.6). O tema se desenvolve com maior firmeza ainda. "Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz: as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens" (Is 45.12). Este tema é repetido de várias maneiras, até que se chegue ao clímax do trecho todo com estas palavras: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" (Is 45.22). Deus governa e reina. Deus é soberano. Essa é a palavra dada ao profeta para que a proclame a todos os homens, em todos os lugares.
No centro dessas majestosas palavras do profeta há um versículo no qual o problema do mal é encarado à luz da soberania divina. Deus fala por meio do Seu servo e diz: "Eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor faço todas estas coisas" (Is 45.6-7). Nada poderia ser mais definido do que isso. Aí está uma palavra do Espírito Santo que enfrenta a questão diretamente e a responde da maneira mais completa que as nossas mentes podem compreender a mente e a vontade de Deus. "Crio as trevas... crio o mal". Com estas palavras Deus aceita a responsabilidade pela presença do mal em meio à Sua criação; e esta é uma revelação que não ousamos deixar de lado ligeiramente, nem ousamos tentar justificar.
Deus é soberano. Esse é o tema de Isaías. É o tema da Bíblia toda, mas aqui encontra a sua mais clara e mais nobre expressão. Há um só Deus e Ele está sobre todas as coisas... O Deus vivo é Deus soberano, soberano sobre todas as obras das Suas mãos, perfeitamente sábio e absolutamente livre. Se faltasse a Deus um iota de conhecimento, liberdade ou poder, Ele não seria Deus, nem poderia ser. Todavia, nada Lhe falta. "O Pai tem a vida em si mesmo" (João 5.26). É desse modo que o Senhor expressa esta verdade e, ao dizê-la assim, Ele ultrapassa os pensamentos do homem mortal. A vida de Deus não é dádiva de outrem. Ele próprio é a vida - um insondável oceano de vida, glória e bem-aventurança. Ninguém pode ditar-lhe ordens. Ninguém pode compeli-lO nem dete-lO. Ele não precisa de permissão de ninguém para agir ou falar. Ele é primeiro e o último, e além dEle não há deus...
"Eu crio as trevas... Eu crio o mal"...
Esta é a voz de Deus. É revelação divina.
Extraído do livro "Deus e o Mal" - Editora. Pes - Pg. 11-13 - Compre o livro AQUI
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7 comentários:
muito interessante seu texto, as vezes penso nisso também
Kenia,
Obrigado pela visita e comentário.
Volte sempre!
Abraços.
Só faltou mostrar que esse deus safado que cria o mal só para sacanear todo mundo não é apenas uma criatura imaginária de um livro velho escrito por judeus ignorantes de 20 ou 30 séculos atrás.
As bravatas de V. Cheung partem do pressuposto de que deus existe, que a bíblia é a palavra de deus e que o cristianismo é a única religião verdadeira, três coisas altamente questionáveis diante das montanhas de evidências que as desautorizam como algo que deve ser inquestionável. Só o fato de se alegarem inquestionáveis demonstram a flagrate vontade de esconder a verdade de que são falsas.
Jairo,
mais bravateiro e covarde que você, ninguém é nem pode ser. Além de se esconder atrás de um nome, sem perfil, sem identidade [o que, caso estivesse realmente disposto ao diálogo e ao debate, não faria diferença alguma], usando-a apenas para estúpida e belicosa agressão; não sabes ler, pois o texto aqui, em questão, nem é de Vincent Cheung, mas do William Fitch, demonstrando que, além de ignorante, és analfabeto funcional.
Mas tudo bem, para quem diz ser absurdo a fé racional, tu a tem bastante irracionalmente, sem apresentar nada mais do que ofensas em nome dela. Se esses são os seus "argumentos" ou seja, o não-argumentar para ser o sabe-tudo de nada, por aqui não terás vez, visto ser um local de diálogo, de discussão, de debates, não de bufões melindrados em sua pretensa sapiência e conhecimento... que, afinal, é o quê mesmo?
Paciência! Há tolos que conseguem se superar em sua própria tolice.
Hahaha, o cara nem leu o livro e se mete a comentar. Não sabe nem o nome do autor! O pior é que a maioria dos chamados "ateus", "agnósticos" ou coisa que o valha, meros intelectualóides, não se dá ao trabalho de examinar as Escrituras, para de fato saber se as coisas são desta ou daquela maneira, se os fenômenos ocorrem por esta ou aquela causa... Contentam-se com uma palestra aqui aqui e acolá, apoiam-se em falsas teorias que nunca foram provadas e por isso continuam meras teorias, como a da evolução; repetem os argumentos dos Dawkins, Hawkings e Sagans da vida, como papagaios. A sorte desse tipo de criatura é que ainda há tempo para botar a mão na consciência (sim, ela existe!) e se arrepender...
Mas corre que o tempo está no fim.
Georges,
não tenho problemas em conversar com ateus e ateus [agnóstico é um ateu que não se assumiu ainda], conversamos mas até o limite em que percebo possibilidade de diálogo. Quando a conversa se torna circular e repetitiva, dou uma trégua, porque daí em diante o que acontecerá é guerra de egos.
No caso do Jairo, o problema dele, além da tolice, é falta de educação mesmo. Se julga o "bambambam" por repetir como papagaio duas ou três frases dos seus gurus irracionais.
Quando se visita a casa de alguém, o mínimo que se espera do convidado é educação e a postura de convidado, não de dono. Ainda que o anfitrião diga-lhe que se sinta como em sua própria casa, não é correto abusar da gentileza.
O fato é que, em sua maioria, os novos-ateus não sabem dialogar porque não sabem pensar, e ficam a gritar o seu desespero como um claro sinal de fé equivocada, a qual nem mesmo sabem o que é, e que insistem em não saber, como apenas outro gesto de rebeldia contra a verdade.
Obrigado pela visita.
Abraços.
Cristo o abençoe!
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