Por Eric N. de Souza
Quando afirmamos que o mundo, ou seja, os não cristãos, odeiam o cristianismo, as leis de Deus e o próprio Cristo, as pessoas sentem-se assustadas com as afirmações e logo retrucam: você está errado! Não é assim. E como não dispõem de argumentações coerentes, não falam mais nada, somente negam a afirmação feita e dizem amar Jesus. Pensam que estão sendo coerentes, mas mostraremos que não.
Vamos pensar que realmente tais pessoas amam Jesus, mas como este amor é manifestado? Conhecem o Jesus que dizem que amam? Para eles Jesus realmente existiu ou fala-se tanto dele que o aceitam para satisfazer a opinião pública, digo sociedade? Notamos que vagamente estas pessoas mostram algo realmente coerente para que elas possam afirmar como dantes seu amor por alguém que pouco ou nada conhecem.
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” (Os 4:6a)
Então, falamos da revelação de Deus na Escritura, e aí é que tudo complica, pois em seguida vém os questionamentos: “não é bem assim. Foram homens que escreveram no passado num tempo diferente. Foram homens, não Deus”. Embora elas acertem que foram homens que escreveram, erram ao desconsiderar a inspiração divina guiando os homens nos relatos escriturísticos. Embora acertem que a Bíblia fora escrita no passado, erram ao desconsiderar que as Escrituras não possuem validade, correspondendo ao passado, presente e futuro, a Palavra de Deus, simplesmente permanece. Embora acertem o tempo diferente referindo-se ao contexto em questão, erram ao desconsiderar a Palavra absoluta de Deus, a verdade máxima, inegável e irreversível que não muda com as diversas gerações e contextos – somente é substituída ou satisfeita naquilo que a própria Palavra indica (sacrifícios, festas sazonais, etc).
“mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi evangelizada.” (1 Pe 1.25)
Portanto, aquelas pessoas que ora afirmavam sua certeza em amar Jesus e não ser contra o cristianismo, descartam a validade e a veracidade do livro que revela o caráter e a vida daquele que era o seu amado. Pergunto: Como ratificar que se ama algo ou alguém tendo dúvidas ou até mesmo convicção que o livro que revela tais instruções e informações para respaldar sua certeza é duvidoso? Ou seja, eles consideram incerta a fonte de seu conhecimento na qual obtém dados da pessoa amada e das questões morais e mesmo assim, o amam e dizem acreditar no cristianismo? Não existe coerência. Para afirmar algo é preciso ter certeza da veracidade da fonte em que este algo é conhecido ou pressupor sua auto autenticação.
"As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre" (Sl 119.160)
FONTE: Outdoor Teológico
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