"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

10 maio 2011

STF: A batalha que não perdemos







Por Esli Soares

O simples fato do STF julgar um litígio de temática homossexual demonstra o fracasso da Igreja em ser voz ativa na sociedade. Não perdemos uma batalha semana passada, apenas colhemos os frutos da nossa ineficiência. Nós perdemos quando abrimos mão da exclusividade da Bíblia nas pregações; perdemos quando optamos por mais tempo para as músicas no culto do que para o sermão; perdemos quando colocamos o púlpito de lado e preferimos ouvia as palavras lamuriosas dos “levitas” modernos; quando o voz bonita e a melodia bem tocada sobrepujaram o compromisso espiritual; quando manter a forma se tornou mais importante do que mantermo-nos na Verdade; perdemos quando a Teologia passou a ser menos importante que a rima e a poesia.

Perdemos essa batalha quando dos pastores só foi exigido um terno e uma gravata. Quando nos foi permitido dar uma opinião; quando fomos considerados “gente boa” ; quando de mãos dadas celebramos a igualdade na diversidade; quando as atitudes erradas, corrupções e mentiras foram encobertas para a preservação do bom nome de Deus (ou apenas da Instituição Sagrada).

Nós perdemos essa batalha, quando nossos filhos não foram corrigidos por serem filhos dos lideres das igrejas; quando a disciplina foi substituída pelo perdão cego; quando o dinheiro comprou nossa tolerância e o dízimo abençoou mais que obediência; quando escolhemos nossos lideres pelo números de diplomas, pelo carro em que andam, pelas roupas que vestem ou pelo cargo que ocupam.

Enfim perdemos essa batalha há muito tempo, provavelmente há tanto tempo que nem eu nem você ainda tínhamos nascido, mas isso não nos isenta tivemos a vida inteira para mudar esse quadro, mas preferimos deixar a coisa toda como estava: estava crescendo, nos tornando importante – temos prefeitos, deputados, senadores... já somos 10% da população brasileira! – é, na verdade somos tão culpados como os de outrora, afinal ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.

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