Por Jorge Fernandes Isah
Há um empenho quase generalizado de se propagar a idéia de que todos os caminhos levam a Deus. De que qualquer religião praticada com sinceridade é aceita por Deus. De que qualquer forma de devoção, ritual ou religiosidade pode agradá-lO. Seria o mesmo que confundir um maestro com um condutor de trem, um golfista com um cavador de buracos, um domador de leões com um exterminador de insetos. Essa falácia está presente em todas as religiões, especialmente entre os deístas e politeístas. No caso do teísmo, onde essa falsa idéia deveria ser rejeitada, infelizmente tem ganhado corpo e achado guarita. Tanto o judaísmo, como o cristianismo, e o islamismo estão sendo contaminados pela premissa de que, em princípio, tudo é possível ao homem no satisfazer a Deus. Esquecem-se contudo de que Ele explicitou claramente o que lhe apraz: a sujeição do homem a Cristo, e o senhorio de Cristo sobre o homem. Mas isso está sendo cada vez mais desprezado e ridicularizado entre aqueles que se dizem cristãos. E o que poderia levar a tamanho engano e disparate?
Há de se analisar que existem apenas duas religiões: a divina e a humanista. Uma se contrapõe à outra, e, infelizmente, alguns crentes e denominações cristãs têm se apegado a parte da verdade, como se ela pudesse ser fatiada e cada pedaço viver coerentemente sem o todo. Então, com o pedaço na mão e a partir dele, constrói-se um sistema falacioso e corrupto em que essa partícula verdadeira é soterrada por camadas e camadas de entulhos, ao ponto em que não se é possível mais identificá-la, ou ganhou uma conotação tão espúria e degradada, unida ao paganismo e ao sincretismo, que se acaba por formatar uma cosmovisão pluralista, inconsistente e, sobretudo, anticristã. Partindo-se do princípio de que o mundo tem e pode ser entendido por ele mesmo, de que a resposta está ao alcance dos dedos sem a necessidade da sabedoria divina para explicá-lo. Em linhas gerais, prega-se a autosuficiência e o autoconhecimento, bem ao estilo gnóstico de se interpretar o mundo através de um sistema subjetivo, quase sentimental, em que a maior virtude é a dúvida, disfarçada de falsa sabedoria. É a maneira sutil de apanhar os tolos numa espécie de piedade e nobreza, onde há apenas autocomiseração, a fim de mantê-lo domesticado pelo pecado.
A intenção é claramente uma só: através da ontologia, da epistemologia, da ética e da teleologia criar-se um conjunto uniforme que se oponha ao cristianismo ortodoxo; operando a partir do ponto de vista relativista, pragmático e imanentista, colocando o homem como o ser supremo, o centro do universo, quando ele nada mais é do que o bobo da corte.
Desta forma a religião humanista (e nela está contido o arminianismo e todas as outras formas e concepções em que o homem tenta desesperadamente usurpar o trono de Deus; alguns conscientes, outros nem tanto) subverte algo do cristianismo para moldar a idéia de que todas as concepções são legítimas, de que todos os caminhos são aceitáveis, vistos que eles ensinam e se preocupam apenas com o bem-estar do homem; então, a cosmovisão que proclama o estado de depravação e iniqüidade do mesmo homem e a completa soberania de Deus tem de ser combatida a fim de se resguardar a integridade da criatura.
Logo, não há lugar para a ortodoxia cristã, nem para Deus como o ser supremo, justo e santo, que irá julgar esse mesmo homem; não há chance de salvação além dele mesmo, e muitos consideram desnecessária a própria salvação na toda poderosa e suficiente super-humanidade.
Por isso, entre os cristãos, criou-se a imagem de um deus paspalhão, um sentimentalóide tosco e tolo que acaba por se sujeitar ao padrão estabelecido pelo homem, e do qual o próprio homem desconhece quais serão as suas conseqüências, mas de uma forma estúpida, arvora-se uma tranquilidade bovina. Esse deus não é reconhecido na Escritura, nem em momento algum é visto ou descrito por ela; por isso eles têm a necessidade de, primeiro, relativizar e desqualificar o texto bíblico como a fiel palavra de Deus; colocando-a somente como mais um manual ético-moral entre tantos outros criados pela mente humana. Inclui-se a destruição de qualquer aspecto sobrenatural e histórico em suas páginas, e a revelação divina nada mais é do que "contos da carochinha" ou alegorias extraídas da nossa capacidade criativa. E assim o homem estará pronto a exercer a sua credulidade em qualquer coisa e em qualquer um; imitando a si mesmo num exercício de não-convicção-não-fundamentada na revelação especial e racional do Deus vivo.
No mundo subjetivo, onde as "verdades" são mutáveis e adaptáveis à corrupção, qualquer defesa do cristianismo bíblico deve ser combatida. Por isso o empenho em erradicar algo tão divisor, sectário e que define claramente o caráter de cada decisão e ação, julgando-a à luz da Palavra, anunciando-a verdadeira ou revelando-a enganosa.
Por isso o Estado, com a falsa premissa de ser laico, torna-se antireligioso, mas não o suficiente para impedir que "técnicas" religiosas se convertam em métodos "científicos"aplicados à satisfação humana. A prova está na aceitação pacífica da yoga, da acupultura, da ecologia (o culto pagão da deusa "Gaia") , e tantas outras “técnicas” holísticas como o padrão aceitável de espiritualidade humana, aparentemente neutra, aparentemente inofensiva, mas que em seu cerne contém apenas destruição. Ao financiá-las e propagandeá-las o que se tem é a subversão “pacífica” dos valores cristãos, através da implementação e institucionalização de formas religiosas inclusivas e não-conservadoras. É como colocar o gato, o rato e o cão na mesma caixa e esperar que vivam pacificamente, sustentando-se apenas com a idéia de que o outro é ele mesmo, e vice-versa.
Como o Cristianismo proclama a necessidade do novo-nascimento, da regeneração, da santificação, ao ponto em que o homem espiritual derrote o homem carnal e seja semelhante ao nosso Senhor Jesus Cristo, e por Ele seja reconhecido como tal, nada mais funcional do que fazer todos acreditarem que a fonte salobra é algo fresca e pura, e assim, ninguém jamais saberá a diferença entre o líquido que mata e aquele capaz de dar vida.
Portanto todas as formas que possam se fundir ao humanismo são aceitas, exceto o Cristianismo Bíblico, ortodoxo e histórico, o qual não é antropocêntrico, mas teocêntrico; e por isso, deve ser destruído, já que em seu escopo não existe a menor possibilidade de comunhão entre luz e trevas.
2 comentários:
Criminals of the Bible!!!
Biblia?
1. Guerra
2. Genocidio
3. Pedofilia
4. Vandalismo
5. Rasismo
6. Odeio
7. Violencia
8. Crueldade
9. Menchira
Ateo!
Anônimo ou Ateo, o que dá na mesma!
Primeiro, me espanta a sua "coragem" de dizer o que disse sem "mostrar a cara". Esconder-se por que?
Segundo, vejamos a sua afirmação:
Crimes da Bíblia? Ao que eu saiba, a Bíblia não cometeu crime algum, se há crimes eles foram cometidos por homens. Então, a sua afirmação é simplesmente impossível. Mas certamente você nunca leu ou não soube ler a Bíblia, pois foi capaz de afirmar tamanha sandice, prova mesmo da obtusidade que os "ateus" dizem combater, mas de onde não conseguem sair.
Parece-me que, ao acusar a Bíblia de crimes, você está acusando os cristãos desses crimes, o que é hilário. Stalin e Mao eram ateus, e mataram mais de cem milhões de pessoas em algumas décadas, então, posso afirmar que todos os ateus são assassinos pelo fato de Stalin e Mao serem? Acredito que vocês, potencialmente, são mais assassinos do que qualquer deísta ou teísta, mas potencialidade não quer dizer ato, realidade.
Terceiro, vocês precisam urgentemente modificar o "modus operantis" de comentar nos blogs cristãos ou teístas. Esses clichês estão por demais batidos, e já foram exaustivamente desmascarados como a mais vergonhosa mentira, de tal forma que não perderei o meu tempo repetindo o que já foi dito por séculos e séculos [ou você acha que os primeiros ateus surgiram somente nos últimos 200 anos?]; e que também desmascarou qualquer expectativa de vida inteligente entre os ateus, pelo fato de não existirem. Apenas os mais obstinadamente tolos ou ingênuos permanecem em suas fileiras [e antes que você apele para a falácia da autoridade, digo-lhe que "phd" não é imunidade para a tolice nem a ingenuidade].
Quarto, dar-lhe-ei uma sugestão: quando vier comentar um texto, comente-o. Não venha apenas jogar esterco no ventilador [o que você parece fazer muito bem]. Como se sua "raivinha" fosse sinal de inteligência ou superioridade espiritual. Seu ataque, além de despropositado, é inútil. Nem mesmo citei ateus ou o ateísmo em meu texto. O foco dele é outro, mas parece que você não percebeu... Portanto, antes de comentar leia o texto e faça um comentário propositivo. Mas, infelizmente, há um grande número de pessoas que não têm a menor ideia do que seja construir, antes querem destruir até mesmo o que ainda não foi edificado. Triste, muito triste.
Que Deus lhe abra a mente, retire-lhe as vendas dos olhos, e você seja despertado para a luz, Cristo.
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