Por A. W. Pink
O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem um programa de anarquia. Não promove conflitos e guerras, mas almeja a paz e unidade. Não procura colocar a mãe contra a filha, nem o pai contra o filho, mas promove um espírito fraterno por meio do qual a raça humana é tida como uma grande "irmandade". Não procura arrastar o homem natural ao fundo do poço, e sim melhorá-lo e enaltecê-lo. Advoga a educação, o cultivar e o apelar ao que "de melhor existe dentro de nós". Almeja fazer deste mundo um habitat tão confortável e apropriado, que a ausência de Cristo nesse habitat não será percebida, e Deus não será necessário. O evangelho de Satanás empenha-se por ocupar o homem com muitas coisas deste mundo, de modo que ele não tem oportunidade ou disposição para pensar no mundo vindouro. Esse evangelho propaga os princípios do auto-sacrifício, caridade e benevolência, ensinando-nos a viver para o bem dos outros e sermos bondosos para com todos. Apela fortemente à mente carnal, tornando-se bastante popular entre as massas, pois ignora os fatos solones de que o homem, por natureza, é uma criatura caída, alienada da vida de Deus, morta em delitos e pecados, e de que sua única esperança está em nascer de novo.
*As descrições que Pink faz do "Outro Evangelho", não se parece com muito do que tem sido pregado, escrito e proclamado por homens que se dizem de Deus? Com o intuíto de conformar o pecador ao pecado e a sua natureza caída? E acabam por fazer de Deus um "outro deus"? Um deus semelhante ao homem? Se ouvir ou ler esse "outro evangelho" fuja, do contrário, só lhe restará a morte defintiva e eterna (Jorge Fernandes).
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