Por Kris Lundgaard
A essa altura você deve ter adivinhado que a lei do pecado em nós, pelo ódio que ele tem a Deus, e enganosa como ela é, não ergue os braços em rendição diante da primeira linha de defesa. A carne tem os seus explosivos prontos para minar o muro. Seu primeiro e mais baixo ataque é insultar a graça de Deus para que o pecado pareça menos pecaminoso, menos perigoso e menos ameaçador.
Você tem que entender isto: A carne enfraquece a convicção contra o pecado separando o "remédio" da graça dos "desígnios" da graça. As Escrituras não ensinam nada mais claramente do que o desígnio de Deus em mostrar misericórdia é nos tornar pessoas santas: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, regenerdas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente" (Tt 2.11-12). Mas Deus fornece também um remédio para os nossos lapsos: Seu ardoroso perdão nos dá paz, e assim sabemos que se nós pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1Jo 2.1).
A carne labuta para fazê-lo esquecer o desígnio (que você é salvo para ser santo) e pensar somente no remédio (se você pecar será perdoado). Ela prega meio evangelho (um evangelho distorcido) para nós: "vá em frente e satisfaça os seus desejos – eles já estão pagos". Aqueles que caem presa de tal engano evidentemente são muitos, uma vez que as Escrituras o condena de modo tão veemente (Rm 3.5-8; 6.1-4; Jd 4).
Você sabe que a carne fez uma brecha nas suas defesas quando o seu coração está endurecido pelo engano dela (Hb 3.13) de maneira que você está descuidado quanto ao pecado. Você vai olhar para sua vida e pensar sobre quão freqüentemente você precisa do perdão de Deus, e então ver isso como uma coisa comum, nada com que se preocupar ou se esforçar para modificar. Você vai saber que está endurecido quando começar a dilatar as fronteiras da liberdade cristã para incluir tolerâncias que no passado o teriam chocado. Sua carne vai assoprar ao seu ouvido que severidade e cuidado ansioso quanto à obediência são LEGALISMO – o evangelho veio para livrá-lo de coisas como essas! E além disso, se você realmente cometer um pecado, você pode ser perdoado depois.
Além disso, ao depreciar o pecado, a carne usa de artifícios enganosos para tirar todo pensamento de Deus da nossa mente e enchê-la de pensamentos mundanos. A carne sabe que uma mente não pode estar fixa em Deus e nas coisas terrenas (Cl 3.2; 1Jo 2.15). A principal estratégia da carne é introduzir coisas mundanas na mente à guisa de "necessidade".
Veja a história do banquete nupcial em Mateus 22. Quando a festa estava pronta o rei manda seus servos buscar os convidados. Mas cada um tinha uma desculpa: alguma coisa mais urgente: "Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (V.5).
Trabalhar no seu campo pode ser agradável a Deus – ele quer que nós trabalhemos duramente. Você pode gerenciar um negócio para a glória de Deus e até usá-lo para expandir o seu reino. Mas a carne está fazendo alguma coisa sutil aqui – tirando o que pode ser bom e agradável a Deus e usando isso para expulsar nossos pensamentos de Deus.
Não é fácil imaginar um homem iniciando o seu negócio com o seu coração resolvido a honrar a Deus de todas maneiras, e depois sendo levado a extraviar-se. Ele dá um décimo ou mais dos seus lucros para o reino, e Deus abençoa o seu trabalho. Então ele trabalha mais, obtém mais lucros, dá mais a Deus. Isso parece e é sentido como bênção de Deus, ainda que seu trabalho duro e as exigências do seu sucesso comecem a tomar o tempo que ele dedicava à Palavra e à oração pessoal. Agora ele se ocupa mais do seu controle de qualidade do que sobre o controle de Deus sobre a sua vida. O túnel foi cavado sob o muro, e este desaba, expondo o seu coração ao mais profundo engano da carne.
Do livro "O MAL QUE HABITA EM MIM" - Ed. Cultura Cristã - www.cep.org.br
Você tem que entender isto: A carne enfraquece a convicção contra o pecado separando o "remédio" da graça dos "desígnios" da graça. As Escrituras não ensinam nada mais claramente do que o desígnio de Deus em mostrar misericórdia é nos tornar pessoas santas: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, regenerdas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente" (Tt 2.11-12). Mas Deus fornece também um remédio para os nossos lapsos: Seu ardoroso perdão nos dá paz, e assim sabemos que se nós pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1Jo 2.1).
A carne labuta para fazê-lo esquecer o desígnio (que você é salvo para ser santo) e pensar somente no remédio (se você pecar será perdoado). Ela prega meio evangelho (um evangelho distorcido) para nós: "vá em frente e satisfaça os seus desejos – eles já estão pagos". Aqueles que caem presa de tal engano evidentemente são muitos, uma vez que as Escrituras o condena de modo tão veemente (Rm 3.5-8; 6.1-4; Jd 4).
Você sabe que a carne fez uma brecha nas suas defesas quando o seu coração está endurecido pelo engano dela (Hb 3.13) de maneira que você está descuidado quanto ao pecado. Você vai olhar para sua vida e pensar sobre quão freqüentemente você precisa do perdão de Deus, e então ver isso como uma coisa comum, nada com que se preocupar ou se esforçar para modificar. Você vai saber que está endurecido quando começar a dilatar as fronteiras da liberdade cristã para incluir tolerâncias que no passado o teriam chocado. Sua carne vai assoprar ao seu ouvido que severidade e cuidado ansioso quanto à obediência são LEGALISMO – o evangelho veio para livrá-lo de coisas como essas! E além disso, se você realmente cometer um pecado, você pode ser perdoado depois.
Além disso, ao depreciar o pecado, a carne usa de artifícios enganosos para tirar todo pensamento de Deus da nossa mente e enchê-la de pensamentos mundanos. A carne sabe que uma mente não pode estar fixa em Deus e nas coisas terrenas (Cl 3.2; 1Jo 2.15). A principal estratégia da carne é introduzir coisas mundanas na mente à guisa de "necessidade".
Veja a história do banquete nupcial em Mateus 22. Quando a festa estava pronta o rei manda seus servos buscar os convidados. Mas cada um tinha uma desculpa: alguma coisa mais urgente: "Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (V.5).
Trabalhar no seu campo pode ser agradável a Deus – ele quer que nós trabalhemos duramente. Você pode gerenciar um negócio para a glória de Deus e até usá-lo para expandir o seu reino. Mas a carne está fazendo alguma coisa sutil aqui – tirando o que pode ser bom e agradável a Deus e usando isso para expulsar nossos pensamentos de Deus.
Não é fácil imaginar um homem iniciando o seu negócio com o seu coração resolvido a honrar a Deus de todas maneiras, e depois sendo levado a extraviar-se. Ele dá um décimo ou mais dos seus lucros para o reino, e Deus abençoa o seu trabalho. Então ele trabalha mais, obtém mais lucros, dá mais a Deus. Isso parece e é sentido como bênção de Deus, ainda que seu trabalho duro e as exigências do seu sucesso comecem a tomar o tempo que ele dedicava à Palavra e à oração pessoal. Agora ele se ocupa mais do seu controle de qualidade do que sobre o controle de Deus sobre a sua vida. O túnel foi cavado sob o muro, e este desaba, expondo o seu coração ao mais profundo engano da carne.
Do livro "O MAL QUE HABITA EM MIM" - Ed. Cultura Cristã - www.cep.org.br
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