"A Verdade não precisa de defesa; por si mesma ela se defende. A Verdade precisa ser proclamada!"

21 setembro 2013

Humilhai-vos!

 
Por Jorge Fernandes Isah

Tenho meditado e escrito sobre a necessidade da separação entre luz e trevas. Ela ocorrerá a despeito da nossa disposição em tentar conciliá-las. Novamente, fui confrontado pela Palavra de Deus; a bendita palavra revelada pelo Senhor, dada-nos para que, por meio dela e da ação do Espírito Santo, sejamos santificados, e cada dia mais semelhantes a Cristo. 

Ao final, esse é o principal e, porque não, único objetivo dos crentes nesta vida: ser como é o Senhor. Não por algum mérito que haja em nós, nem por algum esforço nosso, mas unicamente pelo poder e a graça de Deus de nos transformar de miseráveis pecadores em santos redimidos por Seu Filho Amado.
O verso ao qual me referi está em Tiago 4.9: "Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza".

O impacto ao lê-lo foi o de cair e rolar escada abaixo vinte andares até o fosso; foi o de pular do avião sem pára-quedas; foi como se mil floretes perfurassem-me ao mesmo tempo; senti-me tão miserável em toda a minha pecaminosidade que os olhos marejaram, e lágrimas rolaram pelo rosto. A reação foi a de ter os ossos quebrados, esmagados, então, curvei-me, quedei-me contrito, em silêncio, diante da santidade divina, e da minha iniquidade.

Foi quando lembrei-me de Davi: "Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista... Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51.3-5).

Foi quando lembrei-me de Paulo: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço... Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.18-19;24).

Estendido por toda a Escritura, a leitura do verso colocou-me no devido lugar: de inimigo de Deus; porque a inclinação da carne é morte, e inimizade contra Ele; não podendo agradá-lO, pois não está sujeito à Sua lei, nem, em verdade, o pode ser (Rm 8.6-8). A amizade do mundo é inimizade contra Deus, e quem "quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tg 4.4).

Como disse outras vezes, não há tons cinzas na Escritura. Ela é preta e branca. Não há como subir no muro e tentar contemporizá-la, nem mesmo ficar alheio a ela. A verdade, mais cedo ou mais tarde, estará diante de nós; se em Cristo, nesta vida, será para salvação; se no Dia do Senhor, quando julgará a humanidade, na vida eterna, será para a condenação de todo aquele que não crê no Filho como a verdade. Ali não haverá chance de reconciliação. A oportunidade é agora, o dia se chama Hoje, "para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hb 3.13).

As relações escusas que temos com o mundo e o pecado são as nossas misérias. Ainda que ríamos da manhã à noite; ainda que gozemos todas as benesses que o mundo nos proporciona; ainda que finjamos ser o que não somos, usando o nome de Cristo para a dissolução, para pecar livremente como sinal de blasfêmia; ainda que a nossa loucura nos leve a acreditar em uma eternidade isenta de punição, um mundo em que o deus complacente, criado a nossa imagem e semelhança, perdoará todas as nossas iniquidades sem que haja contrição, como se ele estivesse obrigado, forçado a fazê-lo, sujeitado ao poderio humano; ainda que vivamos um delírio contínuo e continuado, gastando energia, recursos e tempo em nossos constantes deleites; ainda que o sonho nos mantenha entorpecidos, e o medo de acordar nos faça supor que o pesadelo pode ser adiado indefinidamente, contudo, virá inexorável; ainda que se acredite na salvação sem regeneração; tudo isso é motivo de lamento e choro, o qual nos colocará frente a frente com o Deus santo, e toda a nossa imundícia ser-nos-á exibida. Se ao contrário, gastar-nos ainda mais em nossos deleites, o lamento e o choro serão eternos, no fogo inextinguível do inferno. É melhor chorar e lamentar agora, enquanto há tempo, enquanto o dia do Juízo ainda não chegou.

Bem-aventurado quem tem o seu pecado revelado por Deus, se arrepende, e humilha-se diante do Senhor, pois, agindo assim, Ele o exaltará (Tg 4.10). É algo que venho meditando e escrevendo há tempos: o princípio da santidade é a obediência. E obediência significa sujeição, rebaixar-nos diante de Deus. Muitos dirão: mas isso é indigno! Não se deve rebaixar, pois a vontade de Deus é nos exaltar. Essa visão é o resultado do autonomismo. O homem quer ser exaltado sem ser rebaixado, sem ser preciso descair em seu orgulho. Mas não é o que o Senhor nos diz: "Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Lc 14.11); e ainda: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte" (1Pe 5.6).

A desobediência, e mais do que ela, a insistência em manter-se rebelde e em oposição a Deus, revelando a arrogância do homem, somente trar-lhe-á uma única consequência: "Deus resiste aos soberbos". Em contrapartida, Ele "dá graça aos humildes" (Tg 4.6). Aos que querem e acreditam possível servir a Deus e agradá-lO sem sujeitar-se, sem obedecê-lO, sem conformar-se à Sua vontade, alerto: não se engane, nem se deixe enganar, "se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo" (Gl 6.3) e, "não erreis: Deus não se deixa escarnecer", e tudo o que o homem plantar, também colherá (Gl 6.7).

Quase tão imediatamente quanto constatar minha condição iníqua, Deus revelou-Se, colocando-me no lugar em que quis dispor-me: o de amigo, e filho adotivo em Cristo. A tristeza e o choro anteriores do pecador se converteram no gozo e alegria do salvo. Pela graça e misericórdia divina, pelo amor com que amou, compreendi toda a obra de redenção, de transformação, a qual Cristo fez e fazia em minha vida.

Foi quando lembrei-me de Davi: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste... Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto" (Sl 51.7-8;10).
Foi quando lembrei-me de Paulo: "Agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.1).

Foi quando lembrei-me de Cristo: "Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja" (Jo 17.25-26).

Ainda que eu pudesse chorar todas as lágrimas do mundo, nada pode-se comparar com o júbilo e, sobretudo, a gratidão a Deus por ter-me amado tanto, sem que houvesse qualquer coisa em mim digna do Seu amor. Se havia alguma dúvida quanto ao entender o que é a graça divina, ela se dissipou completamente. Foi-me possível entender que toda a vida tem de estar em constante reverência a Ele, e a obediência é o melhor sinal de reverência. Obedecê-lO significa não conformar-se com o pecado, mas odiá-lo com todas as forças; obedecê-lO significa servi-lO, e não servir ao pecado; obedecê-lO significa mortificar os nossos membros da fornicação, impureza, afeição desordenada, da vil concupiscência, e da avareza, que é idolatria; "pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência... mas agora, despojai-vos também de tudo... e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou", porque Cristo é tudo, e em todos nós (Cl 3.5-6; 8; 10-11).

Por fim, lembrei-me de Pedro: "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre" (1Pe 4.11).

Amém!

08 setembro 2013

O Foro de São Paulo, um perigo para a democracia

São várias as táticas do Foro de São Paulo para submeter toda a América Latina aos caprichos de uma elite política comunista afeita ao terrorismo, ao narcotráfico, ao criminoso revisionismo histórico e jurídico, e a farsas como o indigenismo, a “teologia” da “libertação”, o ambientalismo e as teses racistas do “movimento negro”.

Eu não tenho nenhuma dúvida. O que acontece na Venezuela hoje, e o que está acontecendo na Colômbia, tem um selo inconfundível: Foro de São Paulo. Muitos ouviram falar desta organização, mas poucos sabem acerca de sua real periculosidade.
O Foro de São Paulo foi criado em 1990 por Fidel Castro, com o propósito de ser um aparato unificador do comunismo em toda a América Latina. Sua intenção foi dar um novo alento ao regime comunista de Cuba após a queda do muro de Berlim e a descida em picada da União Soviética. A idéia, em 1990, era tomar inicialmente o controle de dois países poderosos da América Latina: Brasil e Venezuela, para desde lá financiar a rendição do resto da América Latina aos pés do castro-comunismo.
Sendo o Foro de São Paulo uma organização decisiva, necessita dentro de cada país do apoio resoluto de organizações não-governamentais que são as que oferecem o músculo político e que, por sua vez, são apoiadas por organizações internacionais com aparência de legalidade. São milhares e milhares destas organizações com os mais variados fins em sua superfície: feministas, ambientalistas, coletivos de advogados, defensores de Direitos Humanos, homossexuais, indigenistas, ativistas de todo tipo. Junto a estas ONG’s, estão os meios de comunicação que se mobilizam em massa para defender os interesses destas organizações e, portanto, do Foro de São Paulo.
Tudo isto consegue importante apoio popular, uma vez que o castro-comunismo tem um controle muito mais importante que todos os mencionados, um controle cuja existência poucos reconhecem: a ideologia. O castro-comunismo encontra-se por toda nossa América Latina, infiltrado em universidades, colégios, grêmios de artistas e intelectuais, academias. Dali controlaram a ideologia que guia todos os seus fins perversos, implantam as premissas filosóficas do indigenismo, da etnicidade, com a idéia torcida de que o homem é definido por sua raça, por sua linha sangüínea, em vez de sê-lo pela capacidade de raciocinar. A etnicidade e o indigenismo foram utilizados para fragmentar as nações onde quer que tenham a má sorte de ter membros do Foro de São Paulo, quer dizer, toda a América Latina.
A Colômbia, por exemplo, baseou sua Constituição de 1991 (idealizada e realizada pelo terrorismo do M-19 dirigida pela mão de Castro) nestas premissas excludentes, com o fim de criar zonas, regiões onde o comunismo possa atuar livremente, burlando a soberania das nações. Dali saem as Zonas de Reserva Camponesas e os territórios autônomos das negritudes [1]. A ideologia castrista é a confluência da esquerda e dos grupos terroristas de toda Ibero-América. Essa ideologia é uma mistura de indigenismo, teologia da libertação e ambientalismo. Porém, todos têm em comum a defesa da Cuba castrista.
Os membros do Foro de São Paulo recebem ordem de realizar manifestações, marchas patrióticas [2], exercer pressão política internacional e enviar ajuda financeira ao regime dos Castro. Os que chegam a aceder a órgãos de poder em seus respectivos países, também cumprem com esta religiosa obrigação. O financiamento do Foro de São Paulo, para o caso da Colômbia, vem do narcotráfico. Aí temos o cartel das FARC. Vejamos como começou a suceder isto.
Quando desmoronou-se a União Soviética e acabou-se o financiamento da Internacional Socialista, os funcionários cubanos de Castro advertiram aos membros do Foro de São Paulo que deviam adotar “o modelo do M-19”. Quer dizer, assegurar sua auto-gestão por meio do narcotráfico. Daí o afã de legalizar as drogas, daí o afã de legalizar os narcotraficantes das FARC, daí o afã em destruir o Exército e beneficiar as zonas de reserva camponesa, corredores de mobilidade e narcotráfico destes bandidos. Sabendo que o Partido Comunista Cubano impulsionou a fundação do Foro de São Paulo, depois que o comunismo soviético se desintegrou, os grupelhos e ONG comunistas viram perigar sua sobrevivência financeira. Em 1990 o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil faz a Primeira Conferência, e ali participaram 40 organizações e partidos de 13 países da Ibero-América e do Caribe. Seu fim: discutir como revisar a estratégica comunista revolucionária em meio à crise do socialismo em todo o mundo. Hoje também utilizam a mineração ilegal, com lucros astronômicos, para financiar o terrorismo e a ideologia nos países da Ibero-América.
A princípio o Foro de São Paulo era algo assim como uma Frente Patriótica encarregada de propor ações. Porém, em pouco tempo Castro consolidou o Foro como uma estrutura de comando bem centralizada, encabeçada pelos mais perigosos grupos terroristas da América Latina, com o propósito de reconstruir a caduca Internacional Socialista neste hemisfério, sob a direção de Cuba. E isto não digo eu, foi estabelecido no Congresso Intercontinental em janeiro de 1996. Antes, em 1991, se elaboraram os estatutos e elegeram-se os diretores. Vejam bem: Partido Comunista de Cuba, Partidos dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Bolívia Livre, Partido da Revolução Democrática do México, os Tupamaros do Uruguai. Em 1992 entraram nas direções a União Revolucionária Nacional Guatemalteca, um grupo de terroristas que seguem as idéias do Sendero Luminoso.
Já em 1995 somaram-se à direção do Foro os grupos narcoterroristas da Colômbia: FARC, ELN e M-19, (aparentemente desmobilizado), o Partido Laborista de Dominica, o Partido Revolucionário Democrático do Panamá e outros [3].
A agenda comum do terrorista Foro de São PauloO Foro de São Paulo tem uma agenda comum para a tomada do poder. Uma agenda que Luiz Inácio Lula da Silva, tão admirado por Henrique Capriles, ajudou a desenhar. A agenda consiste em: trabalhar pela Soberania Limitada. Em dezembro de 1992, Human Rights Watch revelou um projeto que vinham trabalhando. Chamava-se “Redefinindo a soberania”, que diz que a soberania “não deve ser um escudo atrás do qual os governos ou grupos armados possam se esconder”. Esse projeto argumenta que a soberania deve tomar o assento de trás na “ação hemisférica coletiva, no monitoramento das eleições, na resolução de conflitos, na supervisão de diálogos e acordos de paz, e na defesa dos direitos humanos”, mediante a supervisão e controle da OEA, da ONU, da Cruz Vermelha, Human Rights Watch, ou qualquer outra organização supra-nacional.
O projeto de 1992, que já está em curso, diz que “as nações do hemisfério devem promover ativamente a solução negociada dos conflitos guerrilheiros que ainda existem na América Latina”. Quer dizer, promove-se diálogos e acordos para suscitar a impunidade dos terroristas e os mecanismos para permitir o acesso ao poder com os terroristas, aliados e membros do Foro de São Paulo.
O modelo para conseguir isto, disseram em 1993, é o impulso de “Diálogos de paz” mediante o qual conseguem-se enormes vitórias políticas, não conseguidas no campo da batalha armada, e o desmantelamento oculto do Exército. Assim fizeram nas “negociações de paz” de El Salvador, onde as Nações Unidas serviram de intermediárias para a tomada do poder por parte dos narcoterroristas da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN).
Isto vai acompanhado, obviamente, de outras táticas: o exercício de uma “Comissão da Verdade” que publique mentiras como se fossem verdades oficiais. Aqui (na Colômbia) o M-19 pediu uma Comissão da Verdade que teve muito êxito, tanto que os terroristas andam soltos, impunes, exercendo cargos públicos e fazendo política, enquanto os militares que nos salvaram desta atrocidade estão presos, condenados pelo resto da vida às masmorras. E já vimos na Colômbia o informe da Comissão da Memória Histórica [4], dirigida por Gonzalo Sánchez.
DesmilitarizaçãoO FSP diz que as nações da Ibero-América devem “redefinir a missão” de suas Forças Armadas e reduzir violentamente os orçamentos militares. Isto, ao tempo em que deve-se re-educar os militares, introduzindo-os à ideologia marxista. Por isto é que vemos personagens como Alejo Vargas, Gonzalo Sánchez, León Valencia e outros da mesma espécie, dando aulas aos oficiais de nossas Forças Militares. Carlos Gaviria, Venus Albeiro Silva e Jorge Robledo, do Polo Democrático, são membros do Foro de São Paulo, como Piedad Córdoba, do Partido Liberal e Marcha Patriótica, grupo político das FARC, também do FSP. O Foro de São Paulo disse em 1993, na declaração final de seu IV Encontro em Havana: “As Forças Armadas constituem uma das ameaças mais sérias à construção da democracia política na América Latina”. Tomas Borge, sandinista e membro do FSP disse que “os exércitos servem para dar golpes de Estado e para reprimir o povo (...) São um câncer em nossos países (...) não há razão para que continuem existindo”. Lula da Silva, admirado profundamente por Capriles, disse em 1994: “Creio que já temos forças armadas suficientes no mundo (...) Temos que diminuir o aparato militar”.
Legalização das drogasO FSP diz que a guerra contra as drogas é um fracasso absoluto e que “devido a que os narcóticos são um problema tão formidável, deve-se examinar um grau amplo de alternativas, inclusive a legalização seletiva”. Já desde 1995 Evo Morales, nessa ocasião chefe da CAPHC, disse que aqueles que lutam contra o narco-tráfico têm uma “mentalidade hitleriana”, e que “defender a coca é defender a dignidade da soberania nacional”. Rigoberta Menchú, a estrela reluzente do comunismo indigenista, pediu então a Evo que lhe preparasse um documento que ela apresentaria ante a ONU para demonstrar que a coca é “um recurso natural e cultural dos povos andinos”, e para exigir “uma ação urgente da ONU para defender seu cultivo e consumo”. Façam-me o favor!
Política econômicaO FSP defende os acordos de livre comércio, os TLC, sem restrições de nenhuma ordem. Por que? Porque eles restringem a soberania nacional. A intenção oculta destes TLC indiscriminados é limitar a eleição soberana das nações contratantes a fim de alcançar benefícios estabelecidos de comum acordo. Quer dizer, o comunismo castrista ataca no papel o livre comércio do neo-liberalismo, porém compartilha totalmente seu enfoque. Apóiam o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a entrega da soberania a organizações internacionais de política econômica. Lula da Silva, admirado por Capriles, disse que “deve-se apoiar isto porque é socialismo prático, para se adaptar à realidade mundial”. Navarro Wolf, do M-19, diz que “louvo o Fundo Monetário Internacional por ter posto disciplina no manejo monetário, e isso ajuda na integração”. “Eu diria - disse Navarro - que essa é a parte positiva do neoliberalismo que forçou os empresários a ser mais responsáveis”.
Apoio ao regime de CastroEmbora pareça estranho a vocês, há funcionários norte-americanos afeitos aos Castro. Fazem lobby para adiantar negociações nos bastidores com o regime dos Castro com a finalidade de normalizar as relações com os Estados Unidos. O argumento com o qual baseiam tais pretensões, é que“o regime de Castro já não é uma ameaça de segurança convencional e ideológica para nenhum país vizinho, e certamente não para os Estados Unidos”.“Além disso - diz o informe de 1995 - Cuba reduziu sua interferência nos assuntos de outras nações”. Isso disseram em 1995. Perguntem hoje à Venezuela, perguntem à Colômbia!
Dizem os propagandistas do FSP que os candidatos de esquerda “não procuram usar a democracia como uma via para o socialismo”. Perguntem à Venezuela... Perguntem à Colômbia! Dizem também que - e isto Jorge Dominguez, membro do Grupo Especial de assuntos com Cuba, disse em 1993: “Qualquer dúvida que alguém possa ter sobre qualquer dos candidatos (da esquerda do FSP) é pueril, eles não estão fazendo agora o que faziam antes. Navarro Wolf não está disparando em mais ninguém, não está colocando bombas por aí. O mesmo se aplica a uma variedade de outros grupos que deixaram a violência...”. Isso Dominguez disse em 1993... e isso mesmo dizem hoje os terroristas disfarçados com terno e gravata.
Os guerrilheiros de hoje são camponeses, políticos e intelectuais de dia, enquanto que na escuridão seguem ameaçando a democracia da Colômbia, planejando atentados, traficando com coltán ou com coca, ordenando assassinatos seletivos, planejando emboscadas, atentando contra opositores ao regime de seus afetos. E fazem tudo cobertos com o guarda-chuva da legalidade.
Então, queridos amigos, a ameaça que se encerra sobre as nações da América Latina, já majoritariamente conquistados pela supranacional narcoterrorista chamada Foro de São Paulo, é algo palpável e espantoso. Já nos tiraram o mar territorial, vão pelo arquipélago de San Andrés, pelo Urabá, pela Guajira e pelo Catatumbo, todas regiões vitais para seu projeto expansionista e criminal.
Já caiu a Venezuela. A Colômbia se mantém de pé, apesar do camarada Santos, cognome “Santiago”. Porém, não por muito tempo. Outras novas anistias e indultos já estão às portas do forno para os piores criminosos da Colômbia, para os mais apátridas e sanguinários. Já deram aos do M-19 e hoje temos os resultados: perseguição judicial infame contra os melhores combatentes de nossas Forças Militares, solapamento de nossos valores, controle sobre o sistema educacional e judiciário, controle de universidades e colégios, prefeituras, governadores de estado e institutos descentralizados para usar os recursos públicos como caixa menor do terrorismo. Também se converteram em referências morais e ideológicas, e isto aceitamos como se fosse assunto de pouca monta. Já caiu a Venezuela. E o golpe final para a Colômbia culminará em Juan Manuel Santos e seu sinédrio de traidores, com cúpula e tudo, ao entregar nosso amado país nas fauces dos criminosos das FARC que, do mesmo modo que os do M-19, se converterão em nossos congressistas, nossos prefeitos, nossos professores, nossos líderes espirituais, nossos exemplos de virtude, decência e honestidade. Que tragédia...

Notas da tradutora:
[1] Equivalente às nossas “Comunidades Quilombolas”
[2] Aqui temos o “Grito dos Excluídos”
[3] Ver meu artigo: Os Santos e sua militância castro-comunista (nota do autor).

Tradução:
 Graça Salgueiro

FONTE: MÍDIA SEM MÁSCARA